125 trabalhos são apresentados na Jornada Científica da Univel

125 trabalhos são apresentados na Jornada Científica da Univel

125 trabalhos são apresentados na Jornada Científica da Univel

 

Neste ano, a XV Jornada Científica do Centro Universitário de Cascavel - UNIVEL, teve como tema “ODS 16: Paz, Justiça e Instituições Eficazes”, com o objetivo de despertar e trazer a reflexão da comunidade acadêmica para a importância da participação de cada um de nós na busca de um mundo mais justo e mais humano. O evento, que aconteceu na quarta-feira (15) e quinta-feira (16), teve a participação de acadêmicos, egressos, ouvintes, professores e profissionais de diversas áreas. 125 trabalhos foram inscritos, a coordenadora da Jornada Científica, Elaine Aparecida Wilges Kronbauer, explica que foram 95 painéis e 30 artigos, números considerados relevantes para a instituição, "A jornada foi um sucesso, pelo menos 35 professores se envolveram no evento, tudo foi tratado com muita seriedade, os docentes fizeram a avaliação para selecionar quais desses trabalhos serão publicados nos anais da Jornada Científica".

Na primeira noite, o Grupo Harmony fez a abertura, com uma apresentação musical. O professor, Luiz Carlos Machado, falou sobre a ilustração que foi desenvolvida para a Jornada. "A imagem olha para o horizonte, que é para onde devemos olhar, usei o conceito de equilíbrio, colocando a imagem centralizada busquei o encontro entre a paz e a justiça".

Os inscritos acompanharam  a exibição do vídeo Relatos e Memórias do projeto geração, que foi elaborado e acompanhado pela professora Kátia Salomão. O aposentado, Waldemar Zini, que participou do vídeo, falou sobre o que é preciso para ter uma vida feliz e em paz, "O segredo é ter muita paciência, amor e tolerância". A professora e coordenadora, Elizabet Leal, ressalta a importância de valorizar os idosos, “A Univel é uma instituição preocupada com o outro; acolhe os acadêmicos desde o início, até a terceira idade”, explica.

Na palestra com a Conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Dra. Maria Tereza Uille Gomes, ela falou sobre a proposta deste ano, que foi escolhida em função dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), adotados na Cúpula das Nações Unidas, sobre o Desenvolvimento Sustentável, ela enfatizou que é preciso pensar de que maneira podemos contribuir para um mundo mais pacífico, mais justo e com uma instituição eficaz, mostrando que existe uma preocupação em relação a humanização, a cidadania, o combate a corrupção, em desafogar o poder judiciário, em pensar em formas alternativas de solução de conflitos, em mediação e conciliação, “O papel da justiça nas questões mais graves é que existe a possibilidade de um leque de alternativas de pacificação, diálogo, respeito, valores que independente de entrar no judiciário, é possível fazer na sociedade com que essas duas práticas sejam implementadas”.

O tema também foi abordado pelo Juíz de Direito em Cascavel, Rosaldo Elias Pacagnan, ele apontou os mecanismos para implantar a paz, que são o perdão, tolerância, entendimento, enfrentamento e compensação, “Paz é algo que os indivíduos e os povos almejam, mas, no sentido coletivo precisa ser conquistado, estabelecido, mantido e consolidado”, explica. Ele comenta ainda, sobre a participação de pessoas de diferentes formações na Jornada Científica, para a construção de uma sociedade melhor, “Existe essa troca de ideias e humanização para pensar de maneira conjunta sobre soluções ou caminhos que podem ser construídos para que as pessoas se percebam mais umas às outras e cooperem mais umas com as outras”. A Dra. Maria Tereza, finaliza, alertando que a paz está no coração de cada um; depende de cada pessoa e não depende do judiciário, “Quando nós replicarmos esse slogan e colocarmos em prática, de fato, nós estaremos ampliando o convívio social e melhorando a dignidade da pessoa humana. Para o acadêmico, Hugo Teixeira Silva, a Jornada despertou o pensamento científico e tecnológico e serviu como um estímulo para encontrar soluções para os problemas, “Absorvi informação, aprendi coisas que eu nunca tinha pensado, a Jornada trouxe a tona problemas que a gente não observa, e que precisam de atenção para um mundo melhor.

Por: Núcleo de Comunicação

27.10.2017

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