Esculturas que fazem parte da História da Univel são revitalizadas após processo de modernização da Instituição

Esculturas que fazem parte da História da Univel são revitalizadas após processo de modernização da Instituição

Esculturas que fazem parte da História da Univel são revitalizadas após processo de modernização da Instituição

 

Lindas e radiantes, elas estão alí, na frente da Univel, são a primeira impressão para quem chega na Instituição, faz 15 anos que as esculturas (Livro, Atlas e o Planeta) fazem parte da história da Faculdade. Neste período, muita gente passou por aqui, e parou para admirar a técnica que resistiu o tempo, com a exposição ao sol e a chuva, na parede que está voltada para o sol nascente, e, é o cartão-postal da Univel. Com o processo de modernização, que veio com a reforma, a decisão, foi de valorizar a arte; as esculturas foram mantidas e restauradas. A Diretora Geral, Viviane Silva, ressaltou que os novos recursos em Arquitetura, estão cada vez mais modernos, mas, não se pode substituir as coisas do passado. "Nós incentivamos o artista, é uma valorização do sentimento pela arte. Estamos, desta forma, mostrando as riquezas locais que tem haver com a Univel, que é a primeira Instituição de Ensino Superior- IES, privada, de Cascavel", ressalta.

Para manter viva essa história, a técnica para a restauração que demorou 20 dias, foi a mesma usada em 2002, isso porque o artista plástico que restaurou, Nelson Bucalão, é o mesmo que fez as obras de arte na época. Foi em 1997, quando tratou uma leucemia, que Bucalão, que até então era reconhecido pelas pinturas, sentiu a necessidade de ocupar a mente e o corpo de outra forma, "foi aí que me identifiquei, a ponto de esquentar a argila e me confundir com ela". Dono de uma sensibilidade única, para fazer as esculturas, buscou inspiração na literatura, o Livro, com 2500kg  retrata a imagem, que o professor passa seu saber sem direcionar, sem tocar, com a criança que procura pelo seu caminho. O Planeta pesa 1500kg, e, mostra o salto da mulher como sendo um salto para a liberdade. O Atlas, é diferente de todos os Atlas, este, foge da mesmice, e, coloca o mundo em outra órbita.

Elas foram feitas de argila, gesso e concreto, e, foi usada pintura automotiva; uma técnica do artista, para dar mais vida e resistir a ação do tempo. Esculpir, tem suas particularidades, é um trabalho que além do método usado, exige precisão". Aos 73 anos, e ainda com muita disposição para o trabalho, o artista, de origem portuguesa e italiana, que tem influência na Arte Sacra, e, já expôs em várias cidades do país, larga um sorriso, e, um brilho nos olhos ao falar  da paixão pelo que faz, "Fazer essa restauração depois de 15 anos, é gratificante, uma prova de que o trabalho que eu faço dura e tem significado", ressalta.

Por: Núcleo de Comunicação

14.08.2017

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