Psicologia Social: alunos da Univel desenvolvem projetos para a comunidade durante estágio

Psicologia Social: alunos da Univel desenvolvem projetos para a comunidade durante estágio

Psicologia Social: alunos da Univel desenvolvem projetos para a comunidade durante estágio

 

Durante a disciplina de Psicologia Social os alunos aprenderam mais sobre solidariedade, desenvolvendo várias ações com famílias e crianças 

Participando de um estágio humanizado e solidário, os alunos do curso de Psicologia do Centro Universitário de Cascavel - Univel, aprenderam mais sobre Psicologia Social de uma forma diferente e dinâmica. Durante o semestre, eles desenvolveram vários projetos sociais para auxiliar famílias e crianças de cinco locais, são eles: Economia Solidária, Centro da Juventude, Cootacar (Cooperativa de Trabalhadores Catadores de Material Reciclável), Pastoral da Criança e CCI (Centro de Convivência Intergeracional) do bairro Cascavel Velho.

Antes dos projetos terem início, a turma participou de reflexões sobre os fenômenos sociais que ocorriam nesses locais, o público atendido e ainda receberam representantes de cada um deles para conhecer melhor cada ambiente de atuação. Os alunos puderam interagir online com os profissionais que atuam nesses locais, entender suas atuações e funções dentro de cada local, e conhecer os ambientes por meio de fotos, vídeos e outros materiais. “Eles fizeram um relato em nossos encontros virtuais sobre como acontece os atendimentos. Buscamos despertar nos alunos a responsabilidade e o compromisso com o outro”, conta a professora da disciplina, Lucimaira Cabrera.

Projetos Sociais 

Os projetos desenvolvidos pelos alunos vão desde a construção de vídeos informativos, de materiais impressos para a capacitação da comunidade e também materiais para serem disponibilizados às famílias e crianças dos locais atendidos.  As ações buscaram contribuir com cada uma das instituições frente às dificuldades que estão enfrentando, como arrecadação de produtos de higiene pessoal, máscaras, livros, cobertas, brinquedos e até mesmo escrever cartinhas para as crianças se protegerem nesse momento.

Os alunos planejaram durante todo o semestre, pensando sempre no que era prioridade para o local que receberia a ação. “Em um dos projetos, os alunos fizeram a Caixa da Família, que são kits de coisas que as famílias podem fazer juntas no período da quarentena. Esse projeto será destinado para algumas famílias atendidas no Centro da Juventude, por exemplo, como forma de incentivo para melhorar a convivência entre eles”, explica Maira. 

O objetivo é conhecer o local, pensar na psicologia e desenvolver pequenas ações. “É uma aproximação, uma análise do território e espaço”, ressalta Maira. “A ação iniciou um processo de aproximação desses acadêmicos com a comunidade e de forma muito positiva, demonstrando empatia, afeto e cuidado, levando alegria e deixando boas memórias nestas famílias em tempos de insegurança e medo que todos nós vivenciamos”, conta a psicóloga e coordenadora do CCI (Centro de Convivência Intergeracional), Patricia Lesser. 

Os alunos produziram e organizaram tudo da sua própria casa, a professora Maira buscou, e realizou a entrega juntamente com a equipe de cada local. “Nossas expectativas são, muitas vezes, superadas. Por conta da pandemia a proposta de estágio teve que passar por algumas mudanças. Infelizmente não pudemos ir fazer as entregas, então a Maira gravou vídeos e nos encaminhou. Já tínhamos uma noção de como seria a realidade dessas crianças, mas foi surpreendente ver aquilo pelas imagens recebidas, ia muito além do que imaginávamos”, conta a acadêmica de Psicologia, Iolanda Froner. 

Dever cumprido!

A professora Maira ainda ressalta a importância de adaptar o estágio para o momento atual. “É muito valioso, porque com essa mudança histórica que estamos vivendo, temos que formar profissionais que também aprendam a dar respostas para momentos atípicos como esse. Os nossos alunos estão sendo motivados e orientados a criar estratégias e alternativas para esse momento tão delicado”, conta Maira.  

Iolanda ainda deixa a sua mensagem sobre a experiência. “Quando fazemos uma ação desse cunho, sempre imaginamos que isso irá causar uma alegria, e de fato aconteceu, mas era uma alegria que eu jamais tinha visto, o sorriso daquelas crianças e a gratidão no olhar gerou muita comoção no nosso grupo. Não tivemos nenhum contato pessoal com elas, apenas escrevemos cartas torcendo para que um dia possamos nos conhecer, mas conseguiram me ensinar muitas coisas em poucos minutos de vídeo. A sensação de dever cumprido é ótima, ver aquela felicidade é inexplicável, mas o projeto é trabalho de micro passos e ainda há muito a se fazer por eles”. 

Por: Núcleo de Comunicação 

07.07.2020

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