Univel ajuda a transformar sonhos de alunos estrangeiros

Univel ajuda a transformar sonhos de alunos estrangeiros

Univel ajuda a transformar sonhos de alunos estrangeiros

O brasileiro tem fama internacional de ser um povo acolhedor. A pluralidade cultural do Brasil tem atraído além de turistas, estudantes de todas as partes do mundo.

O jeito hospitaleiro, além das belezas naturais do país, são chamariz para jovens que pisam em solo brasileiro em busca de um curso de graduação, do aprendizado da língua portuguesa ou para conhecer mais da cultura do país. Por outro lado, há jovens que buscam no Brasil uma oportunidade de mudar sua história de vida e voltar a sonhar com um futuro melhor.

A Univel adora essas histórias. Histórias que transformam a vida das pessoas. Por isso, sempre esteve de portas abertas para receber qualquer pessoa e a escolha certa para quem deseja construir um futuro e fazer acontecer.

O haitiano Jean Odelin, chegou com a família no Brasil em novembro de 2013 e conta que veio em busca de melhores de condições de vida. "No Haiti passamos por muitas dificuldades e todo mundo quer encontrar um lugar melhor pra viver. Eu tinha um amigo de lá que morava aqui e disse que era muito bom pra viver. Então eu decidi vir pra cá. Agora vejo que se comparado com o Haiti, aqui é mais organizado para conseguir viver com a família. Todo lugar tem dificuldade, mas no Brasil eu me sinto melhor".

Jean trabalha na construção civil e estudar sempre foi sua paixão. "Eu gosto muito de estudar, minha vida é estudar. Sou professor de matemática e lá no Haiti eu dava aulas", diz orgulhoso. Ele é aluno do curso de Engenharia Civil, na Univel, e sonha em abrir sua própria empresa e dar um futuro melhor para sua família. "Quero abrir uma empresa de construção civil  aqui e conseguir um emprego melhor. Meus filhos e minha esposa já estão acostumados. Quero ir visitar minha família e meus amigos no Haiti, mas quero viver no Brasil".

Já Dykenlove Marcelin, também haitiano, veio pra cá porque a mãe achava que ele precisava estudar e viver em outro país, devido as dificuldades enfrentadas no Haiti, principalmente após a passagem do terremoto de 2010. "A decisão foi tomada pela minha mãe. Depois que terminei o ensino médio, tentei vestibular na faculdade pública, mas não consegui, então ela decidiu me mandar para o Brasil. Ela sentia que o grau de dificuldade do país, tanto política como culturalmente, cada vez iria ficar pior, então antes de eu completar a maior idade, achou melhor me mandar pra cá".

Marcelin também é aluno da Univel e disse que recebeu o apoio da instituição para poder estudar e por isso, tem se dedicado muito para ser um excelente aluno. "Eu gosto de estudar e sempre tive o foco de fazer uma graduação. Engenharia é uma área que sempre gostei, por causa da matemática, da tecnologia e por isso e pelo apoio que a faculdade me deu, eu escolhi fazer Engenharia Civil. O jovem quer fazer mestrado no Japão ou na China e retornar para viver no Brasil, onde pretende montar a sua empresa e dar aulas de matemática.

Outro haitiano que está tendo a oportunidade de estudar na Univel é Novadson Thelus. Ele chegou em 2011, também por conta das dificuldades pós terremoto. "Eu estava morando e fazendo o ensino médio na República Dominicana e quando passou o terremoto as coisas que já eram difíceis ficaram ainda mais difíceis para o meu pai. Era ele quem iria pagar a minha faculdade e não conseguiu. Então eu tive que dar um jeito para poder estudar e ai que decidi me mudar pra cá".

Thelus tem curso técnico na área de tecnologia e optou pela graduação em TADS - Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, pois quando se formar pretende ir com a esposa brasileira morar no Canadá, onde o campo de trabalho na área é maior e porque tem muitos parentes que moram lá.

O graduando do curso de Engenharia Mecânica Leonardo Arthur Martins Ebbres é filho de brasileiros, mas nasceu e viveu até 2014 no Paraguai quando os pais foram obrigados a voltar ao Brasil por causa de problemas financeiros. "Meus pais trabalhavam com churrascaria e venceu o contrato, então eles tiveram que buscar uma outra fonte de renda. Foi então que resolveram voltar pra cá e montar uma empresa de salgado com minha tia".

Os países não são os mesmos, porém quase sempre, os problemas não se diferem muito. Já a busca de um futuro melhor e mais digno é unanimidade entre esses jovens. Então, eles estão no caminho certo, pois não há nada melhor para realizar esses sonhos que através da educação.          

Núcleo de Comunicação
10/05/2017

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