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Violência do Trânsito continua sendo motivo de alerta

Violência do Trânsito continua sendo motivo de alerta

Na palestra que aconteceu no auditório da Univel, a deputada federal, Christiane Yared (PR), falou sobre a "Semana Nacional de Conscientização Contra a Violência no Trânsito". Os Alunos da instituição receberam orientações de prevenção, para alertar sobre o tema, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no Brasil, são gastos R$ 56 bilhões, por ano, em tragédias nas estradas. Uma pessoa morre a cada 10 minutos vítima do trânsito e a cada minuto, uma vítima de acidente fica com sequelas. Durante a palestra, a deputada apontou dados e explicou que as tragédias podem ser evitadas, para isso, ela realiza um trabalho voluntário, por meio do Instituto Paz no Trânsito (Iptran), onde o motorista infrator passa por uma triagem e cumpre 120 horas de atividades, destas, 40 horas são no Núcleo de Apoio à Vida, com acompanhamento psicológico, e depois encaminhamento para prestar serviço em clínicas, “Esse trabalho é feito com motoristas que se envolveram em acidentes, mas, que não causaram morte, sendo maqueiros em hospitais de trauma, eles vão viver a dor do acidentado, sentir de perto as consequências que uma imprudência pode causar; ele entra infrator e sai educador”, ressalta.

O Projeto Motorista Cegonha que acontece em parceria com o Instituto, auxilia quem não tem condições de comprar o bebê conforto, a cadeirinha e o elevado. A deputada explicou que além da ajuda para a compra do equipamento, os motoristas são alertados de que o melhor lugar de um bebê é na cadeirinha, "Tem uma mãe que é nossa parceira, que colocou o bebê de seis meses no colo para percorrer uma distância de duzentos metros e por causa de um acidente a criança ficou tetraplégica", explica.

A deputada federal teve seu filho morto, em maio de 2009, no acidente de trânsito causado pelo então deputado estadual Fernando Ribas Carli Filho, que dirigia de acordo com o laudo da perícia entre 160 e 173 km/h, sendo que a velocidade máxima era de 60 km/h. Na palestra, os alunos escutaram histórias emocionantes, além do depoimento pessoal, histórias de pais que perderam os filhos, ela contou o caso do menino Eduardo, que estava no banco de trás, com o cinto de segurança, mas, morreu por causa da imprudência de um motorista alcoolizado. “Esta, não é uma única história, Eduardo e o meu filho, infelizmente, são apenas parte das estatísticas; são 45 mil mortes por ano”.

A importância de usar o cinto de segurança também no banco de trás, foi tema de debate. Em uma colisão, com o impacto, a pessoa que está solta pode matar todos os ocupantes do veículo. Já o alerta em relação ao álcool é também para o passageiro, "Não pegue carona com quem bebeu, melhor voltar de taxi", alerta. O Celular é outro perigo no trânsito, mata sete vezes mais que o álcool, em média, são 23 segundos para ler uma mensagem e até visualizar e olhar de volta, nesse tempo pode acontecer um acidente, “Você tem escolha, encosta o carro, desliga o veículo e aí atende o celular, minha preocupação é de fazer que as pessoas mudem o comportamento”, complementa.  A coordenadora do Núcleo de Estudos Jurídicos e Sociais (NEJUS), Elizabet Leal da Silva, explicou que a Univel organizou a palestra, em especial para os alunos de Fotografia, Publicidade e Propaganda e Jornalismo, " A instituição se preocupa em conscientizar e alertar com responsabilidade quem vai levar a informação para outras pessoas". Mais informações sobre os projetos estão disponíveis no site www.iptran.org.br. 

Por: Núcleo de Comunicação

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